quarta-feira, 5 de maio de 2010

Campanha do Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial em Ribeirão Preto - SP


CAMPANHA DO DIA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE À HIPERTENSÃO ARTERIAL EM RIBEIRÃO PRETO - SP - 26 de abril de 2010

O impacto da Hipertensão Arterial Sistêmica

Prevalência da doença

Globalmente, aproximadamente um bilhão de pessoas (cerca de 26% de todos os adultos) sofrem de hipertensão. Espera-se que este número aumente embora a incidência varie amplamente de país para país. A hipertensão é freqüentemente chamada de “a assassina silenciosa”, uma vez que com freqüência não apresenta sintomas óbvios e, conseqüentemente, muitas vezes segue sem ser detectada.



Conseqüências da Hipertensão



A significância clínica da hipertensão provém das lesões a órgãos-alvo causadas pela pressão arterial elevada, incluindo: hipertrofia ventricular esquerda, que pode progredir para insuficiência cardíaca congestiva; arteriosclerose, que é acelerada pela hipertensão e aumenta a probabilidade de aterosclerose; retinopatia, que pode causar a piora progressiva da visão; e lesão renal, resultando em fibrose, função renal diminuída e eventual insuficiência renal.


Como resultado desses efeitos, aumentos na pressão arterial estão estreitamente associados com aumentos no risco de morte proveniente de lesões em órgãos-alvo.


Para cada 20 mmHg de aumento na pressão arterial sistólica ou 10 mmHg na pressão arterial diastólica, a mortalidade por doença cardíaca isquêmica, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral dobra. É importante observar que as lesões a órgãos-alvo se iniciam precocemente no curso da hipertensão. Os órgãos-alvo podem tolerar os danos por muito tempo antes dos sintomas aparecerem; por essa razão, a intervenção precoce é cada vez mais reconhecida como fator-chave na proteção de órgãos-alvo.


Apesar de sua prevalência, menos de 50% dos pacientes com hipertensão arterial recebemtratamento e aproximadamente 70% não estão nas metas recomendadas de pressão arterial.


Essas estatísticas demonstram claramente a necessidade por melhor controle da hipertensão. Com tão poucos pacientes alçando suas metas de pressão arterial recomendadas, a maioria dos pacientes com hipertensão continua a estar sob risco aumentado de eventos cardiovasculares e morte.


Embora o controle da pressão arterial constitua um fator muito importante na redução do risco cardiovascular, é cada vez mais reconhecido que os pacientes com hipertensão invariavelmente apresentam múltiplos fatores de risco cardiovascular; atacar esses outros fatores de risco é importante na redução do risco global de doença cardiovascular. Fatores de risco co-existentes freqüentemente observados com a hipertensão arterial incluem diabetes tipo 2, dislipidemia, obesidade e o tabagismo.



Tratamento da hipertensão



As diretrizes atuais concordam que os objetivos do controle da hipertensão são reduzir a morbidade e mortalidade cardiovascular e renal. Como tal, o controle efetivo da pressão arterial constitui um importante aspecto da redução do risco. O tratamento anti-hipertensivo de longo prazo mostrou reduzir o risco de eventos cardiovasculares em 21-28%, de acidente vascular cerebral em 30-39% e de doença arterio-cardiovascular em 20-21% em comparação com o placebo. A meta recomendada para pressão arterial é menor que 140/90>


A pressão arterial exibe uma variação circardiana tanto em pacientes normotensos quanto em hipertensos, com uma rápida elevação da pressão arterial durante o período inicial da manhã. Esta elevação no início da manhã está associada com um risco aumentado de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e morte associada a eventos cardiovasculares.


Apesar do uso de agentes anti-hipertensivos atualmente disponíveis, a hipertensão permanece o principal fator de risco para morte em todo o mundo – mais de 7 milhões de mortes foram associadas com hipertensão em 2000. Isto pode, em parte, dever-se ao fato da maioria dos pacientes não estar em suas metas de pressão arterial.



Resumo



A hipertensão produz lesões em órgão-alvo e é uma das principais causas de mortalidade por todo o mundo. Diminuir a pressão arterial reduz a incidência de doenças cardiovasculares e a mortalidade, constituindo um importante aspecto da redução do risco. Apesar da disponibilidade de tratamentos anti-hipertensivos, menos de 50% dos pacientes com hipertensão recebem tratamento e aproximadamente 70% não estão em suas metas de pressão arterial recomendadas. Existem múltiplas razões para as baixas taxas de controle da pressão arterial; entretanto, a adesão do paciente ao tratamento anti-hipertensivo constitui um importante fator.




Dia 26 de Abril é a data de celebração do “Dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial”. Trata-se de uma campanha de cunho nacional, onde o objetivo principal é educar a população quanto a importância da prevenção e cuidados com um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares, a pressão alta ou hipertensão.


O dia 26 de Abril foi regulamentado pelo Projeto de Lei do Senado Federal, n° 151, de 12.08.98 sancionada pelo presidente da República como a lei n° 10.439, publicada no D.O.U. no dia 30/04/02.



Participe do dia Nacional de Prevenção e Combate a Hipertensão Arterial, 26 de abril de 2010.


Local de atendimento: Das 08:00 às 13:00 hs no terminal rodoviário de Ribeirão Preto.


Objetivos: Orientação à população sobre os fatores de risco das doenças cardiovasculares.



Atividades a serem desenvolvidas:



Aferições gratuitas de pressão arterial convencionalmente


Orientação para a população sobre os fatores de risco das doenças cardiovasculares e distribuição de folhetos educativos.


Levantamento da incidência de fatores de risco dos indivíduos entrevistados.


Palestras: Como diagnosticar, prevenir e tratar a hipertensão arterial. Palestrada pelo Profº Drº Evandro José Cesarino – Anfiteatro V da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) das 16:00 às 18:00 hs e Anfiteatro IIB da FCFRP das 19:00 às 21:00 hs



Promoção:



Associação Ribeirapretana de Ensino, Pesquisa e Assistência ao Hipertenso – AREPAH;


Disciplina Interelação entre o diagnóstico clinico e laboratorial e suporte básico de vida da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto – USP


Escola de enfermagem de Ribeirão Preto - USP


Apoio: SBC Funcor – Sociedade Brasileira de Hipertensão – Departamento de ligas SBH;


Fenapha - Fundação Nacional dos Portadores de Hipertensão Arterial;


Departamento de hipertensão arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia;


Interamerican Heart Fundation.



Comissão Organizadora:



Profº. Drº Evandro José Cesarino


Profª Drª Maria Suely Nogueira


Profª. Drª Leila Maria Marchi Alves


Enf. Amanda dos Santos Oliveira


Srª Doralice Gomes Menezes


Srº Victor Mismetti


Assist. Social Vera Lucia Balsalobre de B. Veigas


Alunos: André Luiz Gomes Vituzo;


Amanda de Fátima Portugal Rocha;


Heloísa Andrião Ferreira Pires;


Julliane Messias Cordeiro Sampaio;


Maria Aparecida Soares Viana;


Nayara da Silva de Souza.



LEMBRETES PARA A PREVENÇÃO E CONTROLE DA PRESSÃO ALTA



01 – MEÇA A PRESSÃO PELO MENOS UMA VEZ POR ANO;


02 – PRATIQUE ATIVIDADES FÍSICAS TODOS OS DIAS;


03 – MANTENHA O PESO IDEAL. EVITE A OBESIDADE;


04 – ADOTE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL: POUCO SAL, SEM FRITURAS E MAIS FRUTAS, VERDURAS E LEGUMES;


05 – REDUZA O CONSUMO DE ÁLCCOL. SE POSSIVEL NÃO BEBA;


06 – ABANDONE O CIGARRO;


07 - NUNCA PARE O TRATAMENTO. É PARA A VIDA TODA;


08 – SIGA AS ORIENTAÇÕES DE SEU MÉDICO OU PROFISSIONAL DA SAÚDE;


09 – EVITE O ESTRESSE. TENHA TEMPO PARA A FAMÍLIA, OS AMIGOS E O LAZER.


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